sábado, 11 de abril de 2009

ALIMENTAÇÃO FORÇADA


Depois de tentar de todas as maneiras alimentar sua Corn Snake e ainda não tiver êxito, talvez agora seja a hora de forçar a alimentação. Se você não tem segurança em realizar este procedimento, deixe para quem já está acostumado a fazer uma alimentação forçada, ou leve-a em um veterinário especializado. Caso queira mesmo fazer o procedimento então vai aqui as dicas de como fazer uma alimentação forçada passo a passo. Você irá precisar de alguns instrumentos para isso. São eles:

1PINÇA, 1 COPO DE ÀGUA, 1 PALITO DE DENTE, 1 NEONATO



Existem pinças próprias para a alimentação, porém para quem não é um veterinário, essas pinças podem ser de difícil acesso. Podemos então improvisar uma pinça. Existem pinças de sombrancelhas que podem ser usadas. Utilize das pinças maiores, pois são mais faceis de manejar. Lixe a ponta da pinça com uma lima para ficar arredondada e sem qualquer parte pontiagúda, para que o caso da pinça tem contato com a boca da serpente não feri-la. Outra opção é uma pinça de relojueiro, estas são perfeitas. (No tópico "Preparando um neonato para alimentação especial" você encontra uma foto dos materiais utilizados). Porém possuem uma ponta bastante fina, sendo necessário lixar com uma lima cerca de 4cm até ela ficar com uma boa espessura.Pegue o menor neonato já abatido que você tiver para não forçar nem vir a ferir a serpente. Aqueça-o a temperatura normal (caso estiver congelado). Alguns criadores gostam de injetar com uma seringa vitamina em camundongos. Não utilize deste meio na alimentação forçada, pois a pressão feita no neonato com a pinça fará com que o furo deixado pela agulha se rompa causando a saída de suas víceras. Além de perder o neonato, o cheiro não é nada agradável. Caso queira utilizar a vitamina, pingue diretamente na boca da serpente ou pingue na água de beber no viveiro da serpente.


1º PASSO - Peque a sua Corn Snake e segure sua cabeça entre o polegar e o indicador apoiando sua mandíbola no seu maior dedo (FIGURA 2). Note que se segura na parte lateral da cabeça em cima da mandíbola. Não segure o pescoço, pois é necessário estar livre para a passagem do neonato.


2º PASSO - Pegue o palito de dente e molhe-o na água fazendo com que a madeira amoleça um pouco e deslise melhor com a ajuda da água. Alguns segundos são o suficiente para isto. Com a ponta do palito encoste na parte frontal da boca de sua Corn Snake (abertura pela onde sai a lingua). Gire o palito e empurre levemente para dentro da boca da serpente, até que ela se abra (FIGURA 3). Deixe o palito dentro da boca dela de maneira que as pontas fiquem longe da boca. (FIGURA 4).


3º PASSO - Ainda com o palito na boca de sua serpente, pegue um neonato pequeno, já abatido e descongelado. Segure-o sobre as patas dianteiras deixando as mesmas voltadas para trás. Coloque a cabeça do neonato dentro da boca de sua serpente (FIGURA 5). Retire o palito de dente, e segurando no dorso do neonato, empurre-o para dentro da boca de sua Corn. É normal que ela mova-se nesta hora, principalmente se for a primeira vez que ela sofrer este tipo de procedimento. Outra possível reação é ela tentar parar o procedimento com o rado ou fugindo por meio de contrações. Caso você sinnta que ela está fugindo da posição correta, recomece o procedimento no primeiro passo. Após a retirada do palito de dente e da primeira ação, o neonato deverá estar com a cabeça dentro da boca da Corn (FIGURA 6).


PASSO - Deixe o neonato dentro da boca e com a pinça segure-o logo atrás da cabeça precionando-o sobre as patas dianteiras (FIGURA 7). Empurre o neonato até a garganta tomando o devido cuidado para que a pinça não encoste na boca ou garganta da serpente (FIGURA 8).


5º PASSO - Agora segure com a pinça o neonato pelas laterais na altura da barriga e empurre com cuidado. Nesta fase do procedimento não terá mais dificuldades para empurrar o neonato. Empurre-o até que fique para fora apenas as patas traseiras e o rabo (FIGURA 9). Com a pinça fechada precione sobre o rado do neonato ou segure na base do rabo e empurre o neonato até o inicio da garganta (FIGURA 10 e 11).6º PASSO - Com o polegar e o indicador feche a boca de sua Corn. Uma vez que a boca estiver fechada e o neonato no inicio da garganta ela o engolirá. Caso o neonato não esteje no início da garganta ela irá abrir a boca e regurgita-lo. Neste caso pegue rapidamente a pinça e repita o passo 5º para evitar refazer todo o processo. Aqui finalizamos o procedimento deixando-a em seu viveiro habitual com o devido aquecimento, água limpa disponível e um esconderijo. Vigie se ela não regurgitou dentro de algumas horas.

PADRÕES CORN SNAKE

Okeetee
Okeetee é a Corn Snake "Classica", rica em cores alaranjadas. Predomina o vermelho e o preto, considerada por muitos a mais bonita variação.
Preço médio R$ 130,00 à 180,00).

Amber

As Corn Snakes Amberianas são a mistura de Hypomelanistica com o gene do Caramel. Para muitos a Amber são iguais as Butter. Mas existem algumas diferenças, por exemplo, os olhos. Uma Amber possui, os olhos escuros, sendo que uma butter possui os olhos vermelhos. A Amber pode também ter uma cor secundária mais puxada pro prata. Outra característica é que a Amber possui pequenas marcações ao redor de seu padrão. (Devido a duficuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).

Blizzad
Corn Snakes Blizzard são como as Snow, porém não possuem a pigmentação amarela, não mostrando assim padrão algum em seu dorso na fase adulta. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).

Lavender
Possui o gene Anerystico A, porém suas cores são mais opacas. Pode ter sua cor de fundo prata ou mais esbranquissada e sua cor primária um prata mais escuro ou cinza. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).

Caramel

A Corn Snake Caramel é um outro gene recessivo simples, resultando que nas serpentes na maior parte são desprovidas da cor vermelha. Têm uma aparência total do amarelo ou do ouro e retêm a cor preta. O Caramel é a variação necessária para fazer cruzamentos e resultar em Butter e Amber. (Devido a duficuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).
Okeetee Reverse
A Okeetee Reverse é a versão Amelanistica da Okeetee. Suas características impressionantes são as cores intensas, o contraste e as margens brancas largas em torno das marcações. As Okeetees Reverse são de linhagem pura. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).

Striped
As Corn Snakes Striped têm listras dorsais largas ao longo do corpo. Algumas têm marcações fracas da rachura em alguns lugares. Uma Strped pode ser Amelanistica, Aneristica, Hypomelanistica etc. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).

Candy Cane
As Corn Snakes Candy Cane, nome este devido a semelhaça do Doce (Caramelo de Natal). Possuem Marcações vermelhas ou alaranjadas em um fundo branco. O fundo branco gira ligeiramente a laranja em alguns indivíduos na maturidade. (Preço médio R$ 2800,00 à 350,00).

Okeetee Abbott`s
Corn Snakes Abbott`s é considerada por muitos a mais bonita variação natural. Com a criação de animais seletiva para as beiras pretas as mais largas e mais rico, limpe as cores, o Abbott' s é a variação a mais impressionante da linha de Okeetee. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).

Butter
As Corns Snakes Butter não possuem o pigmento da cor vermelha. A Butter é recessiva duplamente do Caramel e da Hypomelanistica. Alguns não têm nenhum branco em torno das marcações em consequência do Amelanismo com a influência Hypomelanistica do Caramel. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).

Blood Red
A Blood Red adulta possui um vermelho intenso com a parte de baixo geralmente Branca e com tons amarelos. As marcações geralmente desaparecem e são em alguns casos quase impossíveis de considera-las em indivíduos maduros. Elas podem ser Amelanistica ou Aneristica. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).

Motley
As Corn Snakes Motley têm um traço recessivo que causa um lado de baixo na maior parte Branco sem os tradicionais "quadriculados escuros". As marcações dorsais são conectadas um tanto com as linhas que dão forma nas peças fora da parte traseira, formando circulos. Uma Motley pode ser Amelanistica, Aneristica, Hypomelanistica etc. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00).


Hypomelanistic
As Corn Snakes Hypomelanisticas não têm quase nenhum pigmento preto. O único preto na maioria dos indivíduos é restringido a suas barrigas e às vezes duro considerar, sendo mais puxado ao marrom do que ao preto. (Preço médio R$ 180,00 à 230,00).

Snow
(Preço médio R$ 250,00 à 300,00).



Miami Phase
As Miamis possuem marcações Vermelhas ou laranjas em um fundo prata ou acinzentado. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00).


Aneristica
As Corn Snakes Aneristicas faltam o pigmento vermelho da variedade Normal, saindo de uma serpente na maior parte preta, cinzenta, e branca. (Preço médio R$ 150,00 à 200,00).


Amelanistica
As Corn Snakes Amelanisticas, também conhecidas como "Albina", são serpentes bonitas que faltam os pigmentos pretos de uma Corn Snake Normal. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00).

Normal ou Comum
A maioria de nossas Corn Snakes Normais ou Comum são heterozigoto para uns ou vários traços recessivos, sendo altamente variável na cor e no teste padrão. Geralmente tem a coloração Avermelhada ou puxada ao Dourado. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00).

Ghost
A Corn Snake Ghost possuem manchas cinzas em um fundo cinza porém mais claro ou um tom mais próximo ao prata. Na faze adulta a lateral de seu ventre torna-se Amalero. A Ghost é uma combinação de Anerismo e Hypomelanismo. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00).

PRINCIPAIS DOENÇAS ACOMETIDAS A COBRAS CRIADAS EM CATIVEIRO

Estomatite

A estomatite é causada geralmente por Aeromonas hydrophila, Pseudomonas spp e Klebsiella. Uma má nutrição (especialmente deficiências de vitamina C) predispõe a essa infecção, assim como traumatismo decorrente de contenção, alimentação forçada ou colisão com paredes do recinto. Os sintomas incluem hiperemia (aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local, ocasionado pelo aumento do número de vasos sanguíneos funcionais) e ulceração da mucosa oral com acúmulo de exsudato caseoso característico, as lesões incluem a gengiva e invadem os alvéolos dentários (cavidade do osso da maxila e mandíbula onde se alojam os dentes) e o osso circundante das arcadas dentárias superior e inferior. Geralmente a estomatite é uma complicaçao secundaria de pneumonias ou septicemias.

Pneumonia

Causada principalmente por Klebsiella pneumoniae, Aeromonas hydrophila, Pseudomonas, Proteus e Peptostreptococcus.Os sintomas incluem apatia, anorexia, falta de ar, estertores respiratórios(um tipo de som feito na respiração), respiração pela boca, corrimento nasal, contrações intercostais, perda de equilíbrio na natação, emaciação crônica. O diagnóstico pode ser feito com Swabs ou lavado laríngeos para isolamento da bactéria.

Pneumonia Fungica

Há vários agentes isolados, Aspergillus, Beauvaria, Geotrichum, Mucor, Cladosporium e Paecilomyces como causa da infecção, e a maioria dos casos é granulomatosa, com desenvolvimento de nódulos característicos e lesões em placa no epitélio (tecido epitelial), além de certo grau de consolidação e necrose pulmonares. As serpentes são mais resistentes a esse tipo de doença.ParamixoviroseDoença que possui como agente o Paramixovírus que acomete serpentes principalmente Jararacas, Jibóias e Cascavéis.A doença se apresenta de várias formas, de curso agudo e superagudo, onde, sinais respiratórios (antes de morrer a serpente pode expelir conteúdo caseoso e purulento pela glote) e/ou neurológicos (perda de tônus muscular, tremores de cabeça e perda do equilíbrio) por curto período antes de virem a óbito. Curso crônico, emagrecimento e pneumonia por infecção bacteriana secundária e o animal também pode se comportar como portador sadio, onde, disseminam a doença sem apresentar sintomas. Pode levar a quadros de hepatite e pancreatite. O diagnóstico pode ser feito através de PCR ou inibição da hemoaglutinação.Não existe nenhum tratamento, sacrifício dos animais doentes. A mortalidade varia de 8 a 87%, e cobras mais idosas são mais susceptíveis.

Doença do Corpúsculo de Inclusão Viral (IBD)

Trata-se de uma doença causada por Retrovírus, que acomete todas as serpentes da família Boidae.Os sinais incluem regurgitação, estomatites, pneumonias, sarcomas cutâneos(tumor na pele) indiferenciados, desordens linfoproliferativas e leucemias. O sintoma mais indicativo é a encefalite (opistótonos, diminuição da capacidade proprioceptora, perda do reflexo postural) levando à morte.Diagnostica-se a doença por Sorologia, Imunofluorescência, Inclusão intracitoplasmática em células epidermais. Não existe nenhum tratamento, sacrifício dos animais doentes.

Anorexia

Primeiramente, devemos entender que anorexia não é uma doença, e sim um reflexo comportamental de uma situação que pode ter as causas mais diversas. Mesmo este comportamento precisa ser devidamente classificado entre fisiológico ou patológico. Isto porque existem situações onde o animal não irá comer, como em períodos de hibernação, como pode acontecer em algumas espécies ou em fêmeas em avançado estado de gestação. Não sendo uma situação fisiológica natural, devemos investigar o amplo universo de possibilidades que cerca aquele animal. Na maioria dos casos existe uma causa ambiental que leva a uma situação de estresse e esta síndrome leva também à anorexia. Portanto precisamos estar atentos se a temperatura do recinto está de acordo, se existe um refúgio para o animal, se não existe competição em demasia e se o alimento está sendo servido de acordo com os hábitos daquela espécie, como por exemplo, respeitando se a espécie tem habito noturno ou diurno, dentre outras coisas.

Ácaros

O ácaro encontrado nos répteis é o Ophionyssus natricis, que pode parasitar todos os répteis. A pele dos animais fica áspera e com disecdese (troca de pele anormal), podendo ocorrer vitalidade reduzida e em manifestações intensas morte por anemia. Podem se infectar com Aeromonas hydrophila, causador de septicemia hemorrágica, veiculado pelo ácaro.São encontrados com frequência nos espaços entre as escamas, nas pregas cervicais e faciais e nos sulcos formados entre o óculo e as escamas perioculares.

Carrapatos

Carrapatos dos gêneros Amblyoma rotundatum, Ixobioides, Ophyogongylus, Chironobius, Ornithodoros, Aponomma, Hyalomma são os mais comumente encontrados em répteis, onde, todas as espécies são susceptíveis, preferencialmente animais terrestres.Os sinais são a simples presença dos parasitas no rebordo da cavidade ocular e região periocular, ao longo do corpo e no ventre. Podem levar a dermatites focais a severas patologias sistêmicas por inoculação de toxinas levando a óbito.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Camundongos (Mus Musculus)

Os camundongos já eram conhecidos pelo homem cerca de 6.000 anos antes de serem utilizados como pesquisa. Mas desde que forma introduzidos em laboratórios, no século XIX, os camundongos transformaram-se em um dos mais importantes animais experimentais. Foram desenvolvidas aproximadamente 400 diferentes variedades ou linhagens, muitas delas específicas para determinadas pesquisas. Só as pesquisas sobre o câncer utilizam milhões de camundongos a cada ano. Os camundongos são prolíferos, fáceis de cuidar, e sua manutenção não é muito cara. Estas qualidades os recomendam aos pesquisadores. Os camundongos são muito utilizados em pesquisas farmacológicas, onde são utilizados para a investigação de efeitos tóxicos nas triagens de compostos químicos. Linhagens de camundongos consangüíneos pertencem a uma categoria especial de animais para pesquisas. Geralmente esses animais têm índice de mortalidade mais alto e taxa de crescimento mais baixa do que camundongos não- consangüíneos. São sujeitos ao canibalismo, têm temperamento muito variável e algumas vezes malformações congênitas. Mas estes camundongos desempenham importantes funções. Geneticistas desenvolveram variedades consangüíneas de camundongos susceptíveis à distrofia muscular, uma doença humana de natureza debilitante, cuja cura ainda é desconhecida. Outras variedades são geneticamente selecionadas para que apresentem problemas metabólicos natos, auxiliando os biólogos a obter e aprofundar seus conhecimentos sobre certas reações anormais. Novos lotes de camundongos, ao serem introduzidos nos laboratórios, devem permanecer em quarentena, e o material em que foram transportado deve ser incinerado. O ideal seria não misturar animais provenientes de diferentes fornecedores. Os camundongos devem ser manuseados com delicadeza e nunca use pinças para apanhá-los. Segure sempre, delicadamente, na cauda. A marcação (picote) da orelha é um método prático para identificar lotes de 100 ou mais animais. Se a colônia tiver mais de 100 elementos, o tingimento do pêlo aparece como um método alternativo de fácil utilização.

REPRODUÇÃO


O animal de laboratório está apto para a reprodução aos 60 dias de idade. Alguns sinais de estro podem ser observados aos 21 dias, conforme a linhagem do animal. Nesta época podemos observar uma certa abertura da vagina, mas o estro completo se inicia alguns dias mais tarde. O ciclo estral dura cerca de 4 a 5 dias, ou seja, há ovulação cada 4-5 dias. O período de gestação dura de 19 a 21 dias, exceto para as fêmeas que estão amamentando. Nesta fase, a gestação pode ser alongada em 6 a 16 dias. Já foram obtidas ninhadas de animais com apenas 45 dias de idade, mas esta prática não é recomendada quando se pretende manter uma colônia de reprodutores. O número de filhotes numa ninhada varia de 10 a 24 animais. Existem registros de nascimento de 30 filhotes numa única ninhada. Ninhadas muito numerosas devem ser reduzidas através do “culling” ou através do “cross fostering” sempre no dia do nascimento. Assim, a fêmea esta menos sujeita ao canibalismo e a devorar sua próprias crias. Os recém nascidos começam a mamar imediatamente. Isto fica evidente através da mancha branca observada na região abdominal, que nada mais é do que o estômago cheio de leite. Esta observação pode servir de critério para a seleção dos animais mais fortes. Se o estômago não se apresentar cheio, o animal pode ser considerado fraco e, então, eliminado. O camundongo, ao nascer, pesa cerca de 1 a 1,5 grama. Não tem pelos e seus olhos estão fechados. O crescimento dos pelos se inicia imediatamente, mas os olhos só se abrem a partir do 12º - 13º dia de idade. O pelo, apesar de estar crescendo, só se torna evidente a partir do 2º - 3º dia de idade. As orelhas se afastam da cabeça, a partir do 6º dia. Os dentes começam a aparecer no 11º dia. Tão logo os olhos se abrem, o animal começa a mordiscar o alimento sólido (12º - 13º dia). O apetite aumenta rapidamente e o animal pode ser desmamado aos 21 dias. A sexagem poderá ser realizada ao nascimento ou desmame, através da distância adanal que no macho é superior ao observado na fêmea.